quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Incerto seria chegar ao fim...



Imagem extraída de https://wsimag.com/pt/bem-estar

Que fim se nem mesmo o planejei?
Não tive o cuidado de coloca-lo no borrão
Prende-lo às sete chaves
E, por fim, ter certeza das minhas incertezas...

Ver os botões das rosas desabrocharem
 Se nem mesmo a cuidei.
Ah, meu caro, a vida não em manual.
A busca milimetricamente planejada
Continuará sendo de incertezas concretizadas.
Quando será que terei a concretude
Dos meus sonhos e anseios!?
Voltaria a sonhar e sonhar...
Espirais que se dissolvem ao vento

Afinal, a única certeza que tenho
É a incerteza do passageiro e do efêmero.

Autora: Liliane Castanha

Nenhum comentário:

Postar um comentário