Fico pensando sobre a condição atual da
igreja de Cristo. Ultimamente estamos precisando de uma lupa espiritual para
conseguir detectar onde está a Igreja do Senhor na Terra.
Outro dia assisti a um filme em que Jesus
andava pela Terra e ficou bastante decepcionado com a atitude anticristã da
maioria dos que se chamavam cristãos. A começar pelo pastor que estava
decepcionado com Deus por ter permitido que sua família morresse em um acidente
de carro, e a partir de então, ele cumpria sua tarefa ministerial como mero ofício e
de má vontade.
Outro membro da mesma igreja preocupava-se mais com seu lucrativo trabalho, que na condição de dono de um jornal, publicava indiscriminadamente todo tipo de reportagem, desde que lhe rendesse lucros. Um jovem também cristão que tinha um maravilhoso talento de cantar, estava tentado pela oferta do mundo que lhe prometia fama e sucesso. Jesus, que se manifestava como um forasteiro foi expulso por alguns deles, porque não tinha dinheiro nem aparência, foi-lhe negado trabalho e ninguém lhe deu o que comer ou se preocupou em como ele ficaria naquela situação difícil, em uma cidade estranha. A única coisa que esta igreja não fazia era colocar o reino de Deus em primeiro lugar.
Outro membro da mesma igreja preocupava-se mais com seu lucrativo trabalho, que na condição de dono de um jornal, publicava indiscriminadamente todo tipo de reportagem, desde que lhe rendesse lucros. Um jovem também cristão que tinha um maravilhoso talento de cantar, estava tentado pela oferta do mundo que lhe prometia fama e sucesso. Jesus, que se manifestava como um forasteiro foi expulso por alguns deles, porque não tinha dinheiro nem aparência, foi-lhe negado trabalho e ninguém lhe deu o que comer ou se preocupou em como ele ficaria naquela situação difícil, em uma cidade estranha. A única coisa que esta igreja não fazia era colocar o reino de Deus em primeiro lugar.
Na verdade, não acho essa história tão
distante da nossa realidade. Já podemos contar com denominações no meio cristão
para todo tipo de gosto. Há igrejas que focam suas mensagens no sucesso
financeiro, ensinando que este é o sinal de que Deus está em suas vidas,
discriminando assim os pobres que estão em seu meio, talvez porque se todos
alcançarem o sucesso financeiro tira dos ombros de seus ministros o dever de
cuidar dos pobres, órfãos e viúvas em suas necessidades.
Há outras que baseiam sua crença em
milagres. Sem milagres, creem eles, não há a presença atuante de Deus que,
segundo sua fé, resume-se em um “Deus de Milagres”. Se não houver mudanças miraculosas exteriores,
não houve milagres: esperam impacientes que cegos vejam, mudos falem,
cancerosos sejam curados, enfim. O problema é que enquanto pedem que o Senhor abra os olhos aos
cegos, os próprios sofrem de miopia, enxergando as Escrituras de maneira
embaçada, torcendo assim seus ensinamentos. Enquanto concentram suas orações e
doutrinas na cura do corpo, suas almas clamam por manifestação divina. Buscam
tanto a cura física, que seus espíritos ficam desnutridos e muitos morrem na fé por
falta de vitamina espiritual apropriada.
Outros se preocupam tanto com a
apresentação exterior que pensam que aquilo que veste é o que realmente os
transforma em cristãos verdadeiros. Devido a tais suposições é que se veem crentes
sendo identificados pelas roupas, pelo tamanho de seus cabelos, e pela "simplicidade" exterior, não sabendo eles que Deus julga os corações, e não a
aparência.
Há centenas de igrejas que moldam seus
sermões para inculcar nos crentes o grande valor que se tem em servir a Cristo.
O problema é que cada qual vê algo diferente como especial e indispensável para
servi-lo:
"Busquem a paz e siga-a" -
dizem alguns pregadores baseando-se na Palavra de Deus.
"Sejam pacientes e suporte
ofensas" - Dizem outros em suas doutrinas, escolhendo a longanimidade como
ponto essencial do cristianismo.
"Tenha fé" - apregoam outros,
justificando que sem ela é impossível agradar a Deus.
"Alegrai-vos no senhor" -
Propagam ainda outros - " e em tudo lhe dai graças, porque esta é a vontade
de Deus" - Defendem em seus sermões.
Enfim, são muitas mensagens, em muitas
igrejas, embora todas bíblicas cada uma é tirada como a principal lição do mestre.
E apesar de termos tantas igrejas e tantos
bons ensinamentos reparamos que os pobres continuam desprezados, aliás, muitas
igrejas tem o hábito de visitar seus necessitados de mãos vazias; os enfermos
continuam ao “deus dará’, inclusive, há os que visitam tais pessoas sem ao
menos terem o senso de oferecer-lhes ajuda material, como se suas visitas resolvessem
todo o problema que estas pessoas sofrem. Ainda
há os que querem apaziguar o
coração dos aflitos sem ter sequer paciência de ouvi-los. Daí me convenci de
que há algo errado nessas igrejas que oferecem muito e não fazem nada.
Sendo suas mensagens tiradas do Livro
Sagrado, suas doutrinas são verdadeiras, restando então crer que seu alvo é que está direcionado
erradamente. O que falta a essas pessoas que deveriam representar Cristo na
Terra?
Será que lhes falta zelo pelo trabalho
cristão? Será que o problema é a falta de prazer no que fazem? Será que é
dedicação que não possuem? Não, tudo isso é consequência de algo maior que
falta na igreja atual. O maior mandamento de Cristo.
“O maior mandamento é esse: Amarás o Senhor
teu Deus de todo o coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.
Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo semelhante a este é: amarás o teu próximo
como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos dependem a lei e os
profetas. (Mt. 22.36.40)
É isto o que falta nas igrejas. Elas têm
tudo, mas o maior mandamento não está sendo observado: falta-nos o amor.
Leila castanha
04-11
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