Levo todo o tempo a me perguntar:
Até quando e onde saberei quem sou?!
E nessa "interrogação" longa, persisto
Reservo-me a fazer indagações assim,
Como terei resposta?
Interrogando vou...
O tempo passa rápido e pra saber insisto.
Daqui, dali, a todos sempre irei procurar
O modo de viver, meu pensar,
meu agir,
Saber meu sentimento, e porquê
existo assim
Suave voz interior no âmago responde,
A minha alma ouve um sussurrar pra mim
Numa clara linguagem começa a me falar
Tudo que interroguei, Ele disse:
Ouça-me,
O que és? És imagem minha, e eu te fiz.
Sou tricotômico e sou a semelhança de Cristo!
Autoria: Laerço dos Santos
Obs.: Este poema foi declamado durante a cerimônia fúnebre do autor.
Encontra-se em seu livro "Poesias do Coração".
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