Eu quero a alegria de viver como a criança
Que nos braços maternos esbanja euforia.
Eu quero a esperança de um náufrago que avista
Após a tempestade romper-se um belo dia.
Eu quero ter a paz qual terra que, cativa,
Os louros da vitoria alcança após a guerra.
Ser qual fiel soldado que após cada batalha
Eleva a voz em glória ao ver a sua terra.
Eu quero ser qual pássaro que após a liberdade
Evoca de seu peito os mais belos louvores.
Qual mãe rejubilosa ao ver salvar-lhe o filho
Enxerga a esperança qual rio de esplendores.
Quais folhas renovadas após o frio inverno
Eu quero a crença viva de minha fé cristã.
Vencer meus dissabores e ser vitoriosa,
Tendo a certeza plena de um belo amanhã.
Eu quero os olhos claros após todas as lágrimas
Qual chuva que a limpeza no chão sujo restaura.
Eu quero o sentimento de alivio e liberdade,
Qual dor que se expurga quando a doença sara.
Eu quero ser autêntica em minha adoração
Qual peixe dentro d’água naturalmente vive.
Eu quero a ousadia de a Bíblia propagar
E a unção divina ter como jamais eu tive.
Eu quero que esta prova qual noite escura cesse
E deixe-me mais forte pra meu viver futuro.
Eu quero que me guies no angustioso vale
Sê tu minha vanguarda e meu Porto Seguro.
Leila Castanha
07-2013.
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