Como é bom fazer o
bem ao próximo
Quanto mais se ele a nos
for bem chegado.
Expulsar um olhar
triste e aflito
E caprichar um
sorriso nos lábios que estão cerrados.
Como é bom cooperar
para o bem alheio
Sentir em nossa pele
a dor da outra alma
Diminuir as rugas,
projetos da ansiedade,
E ao coração revolto
restaurar-lhe a doce calma.
Como é agradável dar
voz a quem não mais fala
Reprimido pela culpa
de nunca se sentir ninguém
Subir a estima ao
pobre pela escada do elogio
Até vê-lo junto aos
outros se enxergando como Alguém.
Quão delicioso à alma
é erguer o que caído,
Em seu leito depressivo
a espera estar da morte
Vê-lo aos poucos
levantar-se e afastar-se do Calvário
No caminho da
esperança pô-lo em busca de outra sorte
Como é bom ter
energia e a mente preparada
Para cuidarmos
daquele que sozinho, enfermo jaz
Trazer-lhe um ombro
amigo para chorar suas dores
E no meio da agonia,
dá-lhe um pouquinho de paz.
Como é louvável e
grato trazer ao povo esperança
Cada mão que ao outro
estende tira alguém do poço fundo
Cada qual que em sua
vida, vive um pouco a do outro
É um elo de esperança
para salvar este mundo.
Leila Castanha
08-2013
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