sábado, 3 de agosto de 2013

A VIDA DOS OUTROS


 
Como é bom fazer o bem ao próximo

Quanto mais se ele a nos for bem chegado.

Expulsar um olhar triste e aflito

E caprichar um sorriso nos lábios que estão cerrados.

 

Como é bom cooperar para o bem alheio

Sentir em nossa pele a dor da outra alma

Diminuir as rugas, projetos da ansiedade,

E ao coração revolto restaurar-lhe a doce calma.

 

Como é agradável dar voz a quem não mais fala

Reprimido pela culpa de nunca se sentir ninguém

Subir a estima ao pobre pela escada do elogio

Até vê-lo junto aos outros se enxergando como Alguém.

 

Quão delicioso à alma é erguer o que caído,

Em seu leito depressivo a espera estar da morte

Vê-lo aos poucos levantar-se e afastar-se do Calvário

No caminho da esperança pô-lo em busca de outra sorte

 

Como é bom ter energia e a mente preparada

Para cuidarmos daquele que sozinho, enfermo jaz

Trazer-lhe um ombro amigo para chorar  suas dores

E no meio da agonia, dá-lhe um pouquinho de paz.

 

Como é louvável e grato trazer ao povo esperança

Cada mão que ao outro estende tira alguém do poço fundo

Cada qual que em sua vida, vive um pouco a do outro

É um elo de esperança para salvar este mundo.

 

Leila Castanha

08-2013

 

 

 

 
 
 

 

 

 
 

 

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