Amo-te como és, do íntimo de minha alma
Tua presença restaura em
mim a sonhada calma
Como és eu te desejo, teus
trejeitos me alucinam
Qual deus grego os teus
beijos me aquecem, me fascinam
Como és assim te amo,
pois no coração não mando
Penso e meu raciocínio
faz-se louco e não comando
Meus sentidos gritam alto,
embora me finja forte,
E o coração acelera
como se a beira da morte
Tu és meu deus do Olimpo e
tua vida me inspira
No batuque de teu peito é
que o meu pulmão respira
Desejei ser a senhora para
a quem tu’alma clama
Mas tornei-me tua escrava,
tua serva, tua ama
Quero-te aos pés de mim,
qual dom Juan cortejando,
Tão fino, forte e gentil,
com todo fogo me amando
Mas se teu jeito tão rude
calca-me sob teus pés
Rendo-me a tua vontade e
quero-te como és.
Pois não aprouve o destino
o direito a mim ceder
De amar quem me merece, de
um cavalheiro ter
Sou vítima dos desejos que
por ti enlouquecidos
Jogam-me, pois a teus pés,
pelo amor já vencidos
Sê, pois, meu dono,
carrasco, meu algoz e meu senhor
O chefe de minha vida, do
meu corpo e meu amor
Quero-te com veemência,
mas há uma condição:
Ser tua escrava, contudo,
dona do teu coração.
Leila Castanha
15/12/2013
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