Neste dia numa igreja pequenina contemplei um episódio
singular
Num espaço tão simplório, tão humilde, várias placas
reunidas no lugar
Crente havia de diversos ministérios, Assembléia, Deus é
Amor e da Cristã
Mundial, Palavra que Cura, dentre outras, que citando,
ficarei té amanhã
Mas o belo que eu vira neste dia não há tempo que me faça
esquecer
Cada qual, lado a lado em seu banco, sem na placa do vizinho
se ater
Eram crentes, quais soldados reunidos, sendo Cristo o
general desta peleja
Povo santo, especial, de boa obra. Indivíduos não havia, só
Igreja
A igreja do Senhor de cada canto. Uma parte vinda de cada quartel
Um pedaço do seu povo reunido, qual ensaio pra o congresso lá no céu
Uns louvavam com alaridos de aleluias, outros, pois, com
glória a Deus glorificavam
Porém outros, mais quietos, só ouviam, e por fim as sua
palmas ressoavam
Cada qual fora chamado à tribuna, para a Deus oferecer adoração
De Jesus e seu amor com fé pregavam; não falavam em qualquer
religião
Qual sotaque, cada qual com seu costume, de alguns já se
sabia qual a placa
Se o fervor se apresentava em volume ou se a sua adoração
era mais fraca
Mas, nos crentes não se via preconceito. Não havia ali um
mais pentecostal
Todos juntos eram crentes fervorosos, mesmo aquele de raiz
tradicional
Fervorosos no amor e na virtude, sem se ater ao pormenor da
liturgia
Numa mesma sinfonia adoravam e o ambiente era cheio de
alegria
E os salmos, a leitura preferida, pela grande parte dos que
ali estavam
Eu não sei se por ser ele conhecido, ou se os salmos neste
evento se encaixavam
Eu só sei que no momento em que eles liam e louvavam ao
Senhor de coração
Oh quão bom, vinha o salmo em minha mente, que os irmãos
vivessem nessa união!
Leila Castanha
27/04/2014
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