Eu tive um pai do qual muitos,
apesar dos seus intuitos, não puderam jamais ter
Um amigo mui presente, que quando
eu bem carente, a mão vinha me estender
A mão forte e amiga ignorava a
fadiga pra poder me acalantar
De mim jamais se ausentara e também
nunca negara seu amor me ofertar
Quando era pequenina, sendo eu 'inda
menina, na vida estando a crescer
Sua presença a mim grande, qual
guarda-costas gigante, presente a me proteger
Sua voz tão grave e forte
apontava-me o norte para que eu não errasse
Mas, embora com amor, me educava com
rigor, pra que segura eu andasse
Com carinho me guiava e com vigor trabalhava
pela minha educação
Lápis, caderno, borracha, no lanche
suco e bolacha, nunca faltou provisão
A roupa sempre obtive, pois com seu
suor eu tive as coisas que precisei
Se hoje sou o que sou, eu devo a esse
senhor tudo quanto conquistei
Pobre, mas sempre nos trilhos, com
esposa e muitos filhos, nunca nos desamparou
Sempre proveu o alimento, todo tipo
de sustento e a família amparou
Ele foi homem honrado, um caboclo
arretado, que cumpriu sua função
Cuidando dos filhos seus, com a ajuda de Deus e muita
dedicação
Sei que pra muitas pessoas, esta
data nada soa porque não tiveram pai
Apenas progenitor, desconhecido
senhor, além disso nada mais
Mas eu tive a alegria, de vir ao
mundo um dia, sendo privilegiada
Quem teve um pai como o meu, pode
saber por que eu me sinto abençoada
Agradeço ao Deus do céu, por ter me
sido fiel, me fazendo jubilosa
Dando-me ao coração esta grande
sensação de sorte maravilhosa
Por ter um progenitor, cuja
hombridade e valor, foi algo fenomenal
Um homem mui dedicado, cujo amor. abnegado, me foi incondicional.
Obrigado meu senhor, pelo teu grande favor e tua imensa bondade
Por ser desse homem fruto, cujo amor inda desfruto nos recantos da saudade
Leila Castanha
10/2013
Obrigado meu senhor, pelo teu grande favor e tua imensa bondade
Por ser desse homem fruto, cujo amor inda desfruto nos recantos da saudade
Nem sempre a vida é bela porque há
agruras nela, como a morte que nos trai
Porém venço em oração, conforme a
educação que recebi de meu pai
E este é meu legado, ser qual filho aventurado àquele a quem eu gerar
Ser muito mais que tutora, não
simples progenitora, mas o meu filho amar
Dar a ele um lar cristão, e do meu pai a lição
os meus lábios ensiná-lo
Qual meu velho ser esteio, a Bíblia
ser o luzeiro que a Jesus irá levá-lo
E assim eu terei feito minha missão
com efeito a exemplo de meu velho
Que somente o bem me fez, e agora é
minha vez de pagá-lo o ato belo
Criarei os seus netinhos com
turbilhões de carinhos sendo uma mãe de valor
Em meu pai tendo a cartilha, que os levará para
a trilha cujo fim é o amor.
Leila Castanha
10/2013
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