Às vezes me flagro a cantar teu canto
buscando ouvir tua voz;
E finjo ouvir o teu riso, que corta-me a alma
qual rude algoz
Me lembro dos passos pesados,
Que tinhas outrora no sôfrego afã
E penso na tua vivência,
primada na crença da vida
cristã
Eu leio os teus muitos poemas
e tento aprender suas ricas lições
E faço os meus versos amigo
Buscando nos teus minhas inspirações
Assisto com franco sorriso
a família falando dos
exemplos teus
Assim, a ausência acalanto,
Quando a solidão rouba os esteios meus
As fotos, amigas leais,
me embalam caladas na hora da dor
Revejo momentos sublimes
Gozando teu doce e paterno amor
Procuro o teu nome na Net
E sinto tua vida a alvorecer
No nome dos caros amigos
Que em tua vivência fizestes crescer
Não sinto a saudade doída que tanto temia
quando nos deixastes
Mas gozo da doce ausência
Embalando a certeza de que descansastes
E um dia, irei desta vida
e então olharei dentro
dos olhos teus
Irei abraçar-te apertado,
E viver ao teu lado, juntinho de
Deus.
Leila Castanha
2015
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